Commodities agrícolas fecham em alta. Os futuros de Soja lideraram o Rally fortalecidos pelos fortes números de exportação indicando o retorno tão esperado da demanda.
O Trigo ganhou força em meio as condições climáticas que ameaçam a produção da Argentina, devido à seca, e da Austrália, devido às chuvas acima da média, bem como o recente grande volume de licitações internacionais de importação, que, entre a Arábia Saudita, Turquia, Paquistão e Iraque totalizam uma demanda de quase 2 mi tons.
As incertezas sobre a renovação ou não do acordo do corredor de exportação do Mar Negro continuam assombrando o psicológico dos players.
A Bolsa de Cereales de Buenos Aires divulgou hoje seu Relatório do Estado e Condições de Cultivo do país. O órgão indica que o plantio de Milho se mantém lento alcançando 17%, contra 16,4% da semana passada. As condições do cultivo são: Ruins 34%, contra 36%; Normais estáveis em 54%; Boas 10%, contra 12%; E as condições hídricas: Regular/seca 50%, contra 51%; Ótima 50%, contra 49%.
Em relação ao Trigo 22/23 argentino, a Bolsa indica que a colheita já alcança 2,8% da área, contra 1,7% da semana anterior. As condições do cereal se encontram em: Ruins 52%, contra 49%; Normais 37%, contra 39%; Boas 11%, contra 12%; A condição hídrica: Regular/seca 56%, contra 53%; Ótima 44%, contra 47%. A Bolsa de Buenos Aires reduziu sua previsão de produção para 15,2 mi tons. A Bolsa de Rosário reduziu, ontem a noite, sua estimativa de produção para 15 mi tons.