Mercados agrícolas fecham mistos, após uma manhã de baixa e forte Rally a tarde, porém Soja ajusta inalterada e Milho/Trigo em alta.
As commodities agrícolas de CBOT seguiram em forte Rally ao longo do pregão, acompanhando a alta do mercado financeiro. Com os dados do IPC de hoje, os players entendem que o Fed seguirá com seu aumento nas taxas básicas de juros e que as recentes falas dos membros do FOMC não eram meros exageros.
Entretanto, o movimento perdeu sua força ao longo do pregão, com Soja chegando a ser cotada em leve baixa e ajustando inalterada.
Os futuros de Milho e Trigo se mantiveram em alta, fortalecidos pela notícia que a Rússia entrou em contato oficialmente com a ONU informando que não será a favor da extensão do acordo de exportação do Mar Negro, a não ser que suas exigências sejam atendidas.
As cotações do petróleo apresentam alta de quase 3% hoje à tarde, após o mercado se surpreender com os números do EIA, principalmente devido à redução de 4,9 mi barris nos estoques de combustíveis destilados em relação à semana anterior, ficando em 106,1 mi barris. Este número engloba o diesel e óleo para aquecimento e está forte redução gera preocupações devido à proximidade com o inverno nos EUA.
A Bolsa de Grãos de Buenos Aires reduziu a projeção de produção para 16,5 mi tons, decréscimo de 5,7%, em harmonia com a estimativa divulgada pela Bolsa de Rosário.
O embaixador da Rússia em Genebra na ONU, Gennady Gatilov, disse que Moscou entregou uma carta ao secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, na quarta-feira, estabelecendo uma lista de queixas frente ao acordo de exportação de grãos do Mar negro.
Segundo Gatilov, a carta apresenta as preocupações russas à ONU em relação ao acordo e informa que o país está preparado para rejeitar a renovação no próximo mês, a menos que suas exigências sejam atendidas. O acordo criava o corredor marítimo de exportação de grão ucranianos no Mar Negro e deveria facilitar a exportação de grãos e fertilizantes da Rússia, mas Moscou reclamou repetidamente de sua implementação, argumentando que ainda enfrenta dificuldades para vender fertilizantes e alimentos. Funcionários da ONU devem estar em Moscou no domingo para discutir a renovação do acordo.