Commodities agrícolas fecham em alta, com Soja sendo o destaque e Trigo ajustando em leve baixa.
Os números do relatório de empregos dos EUA, divulgados pela manhã, derrubaram os mercados financeiros, uma vez que não indicam uma desaceleração econômica e, consequentemente, aumentam a pressão sobre o Fed. Os economistas agora aguardam os dados do IPC americano, que serão divulgados na próxima sexta (14).
Essa queda do financeiro também pressionou inicialmente o mercado agrícola, entretanto, os futuros em CBOT recuperaram lentamente suas perdas conforme os players tomam posições frente ao relatório de Supply & Demand do dia 12.
Mesmo que em segundo plano devido ao peso do macro, as previsões climáticas para a América do Sul continuam influenciando a tomada de decisão dos players.
O banco holandês ING prevê outro aumento de 0,75 ponto percentual da taxa de juros dos EUA pelo Fed na próxima reunião do colegiado do Fomc em 2 de novembro. Os economistas do banco afirmam que há mais vagas abertas de trabalho do que o número de desempregados (diferença de 4 milhões) no país. Além disso, não há redução de intenções de contratações pelas empresas, o que deixa o mercado de trabalho muito apertado.
Os preços de petróleo voltaram ao seu forte rali de alta hoje, com o mercado voltando a ponderar o grande corte de produção da OPEP+, após um breve folego ontem (06). As cotações do WTI fecharam a semana passada pouco acima dos US$79 e apresentaram fortes ganhos, chegando hoje novas máximas dentro da semana.