Commodities agrícolas fecham mistas no último pregão da semana, com Trigo em leve alta e Soja e Milho em forte baixa.

Trigo segue a tendência de alta gerada pelas preocupações da quebra de safra da Índia e francesa. A queda da Soja e Milho foi influenciada diretamente pela queda dos mercados globais e também pela melhora da previsão climática no meio-oeste americano, possibilitando o avanço do plantio. Entretanto, tempestades podem voltar a surgir nas planícies norte e norte do meio-oeste.

O Índice do Dólar trabalhou em baixa ao longo do dia, momento (16h) está cotado em US$113,66, com 0,12% alta.

Com temores circulando de que o banco central dos EUA terá que elevar os juros de forma mais rápida, o dólar engatou nova alta hoje. O Dólar, fechou cotado a R$5,0754, com alta de 1,17%.

O petróleo WTI, no momento (16h), está cotado em US$110,14, com alta de 2,27%.

A Safras & Mercado estimou a produção brasileira de soja 21/22 em 122,3 mi tons, uma queda de 15,8 mi tons em relação a temporada anterior, quando atingiu 138,1 mi tons.

No mês de abril, o Brasil embarcou 11,57 mi tons de soja, uma queda de cerca de 28% no comparativo anual, disse a Secex, citando dados do governo.

A FAO estimou a produção mundial de trigo em 782 mi tons, leve redução de 2 mi tons em relação à estimativa do mês passado.

A Malásia pretende aproveitar a escassez de óleos comestíveis globais para recuperar a participação no mercado de óleo de palma na União Europeia, disse a ministra das Indústrias de Lavouras e Commodities do país, Zuraida Kamaruddin, nesta sexta.