Commodities agrícolas tem leve alta em CBOT nesta manhã, procurando um dia mais calmo após a forte queda de ontem nos futuros, com a soja atingindo seu nível mais baixo em três semanas.

Traders continuam preocupados com o tempo nos EUA, que atualmente é o principal fundamento do mercado de grãos, além disso, os brokers também estão ligados no avanço do milho brasileiro de segunda safra, que terá um papel decisivo na reestruturação da oferta mundial de cereais, após uma forte perda na safra anterior.

Por outro lado, as atualizações da guerra, as restrições da Covid-19 na China e os avanços no setor financeiro continuam sendo o foco dos participantes do mercado. Há também muitas expectativas para a taxa de juros dos EUA que o Federal Reserve anunciará amanhã, devendo impactar fortemente todos os mercados.

O dólar opera em leve queda na manhã desta terça-feira. A baixa ocorre com a perspectiva da reunião de política monetária do Federal Reserve, que inicia hoje e emite suas decisões amanhã. O dólar em relação ao real abriu esta terça-feira em queda, embora continue acima da marca de 5 reais. A expectativa é que o Fed aumente as taxas em 50 pontos-base, o maior aumento desde 2000.

Conforme dados do relatório de esmagamento de grãos, divulgados ontem no final da tarde pelo USDA, a indústria processou 511 mi bu de Milho em março/22.

Segundo dados do Cepea, os preços internos do trigo subiram na semana passada. Embrapa indica que a área nacional com trigo pode aumentar 13% neste ano, passando de 2,7 milhões de hectares para 3,1 milhões de hectares. Por isso, a produção pode atingir 8,5 milhões de toneladas, o que seria um recorde.

Segundo a consultoria APL-Inform, a Ucrânia deve enfrentar insuficiência de instalações de armazenamento na temporada 22/23 devido a uma queda acentuada nas exportações por conta da invasão russa.

Forças russas dispararam foguetes contra uma siderúrgica cercada na cidade portuária de Mariupol, no sul da Ucrânia, e uma fumaça espessa escureceu o céu da usina, onde autoridades disseram nesta terça-feira que 200 civis ainda estavam presos, apesar das evacuações.