Mercados agrícolas mistos em CBOT nesta manhã (11), com os players realizando lucros na soja depois das altas fortes da última semana, porém, mantendo o foco sobre seus fundamentos.

Ainda no radar temos o início do plantio 22/23 dos Estados Unidos, bem como o comportamento da demanda, em especial da China que continua com seus lockdowns ativos e sem informações de melhoras para a Xangai, principal cidade afetada até o momento.

Os embates no leste europeu continuam sendo acompanhados pelos brokers, devido ao fato da Rússia estar mobilizando massivamente mais tropas para a guerra.

Amanhã (12) sairá o relatório que mostrará a inflação dos Estados Unidos do mês de março, e deverá ser outra vez bastante alta, o esperado é que atinja 1,2%. Há grande possibilidade da entrada de mais capital para commodities como um hedge contra a inflação e se realmente esse cenário se consolidar trará mais suporte aos preços.

O USDA confirmou a pouco vendas extras de 1,020 milhões de toneladas de milho para a China, sendo 680 mil toneladas da safra 21/22 e 340 mil toneladas para a safra 22/23.

Conforme indicam dados do Cepea, as cotações da soja registraram baixa nesta parcial de abril. A produção nacional de milho safrinha deve ser maior do que o inicialmente esperado e pode ser recorde.

A colheita de soja da safra 21/22 foi encerrada em Mato Grosso, disse o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).

O Porto de Paranaguá prevê exportar 6,569 milhões de toneladas de granéis sólidos neste segundo trimestre.

Autoridades da União Europeia terão conversas em Viena com representantes da Opep nesta segunda-feira em meio a pedidos para que o grupo de produtores aumente sua produção, enquanto o bloco europeu considera possíveis sanções ao petróleo russo.

Contudo, o petróleo está caindo em meio a expectativa de que amanhã o IPC americano venha em níveis recordes e também se dá ao fato dos planos de liberação de volumes de reservas estratégicas.