Commodities agrícolas mistas nesta manhã (23), com forte alta no óleo de soja onde alcança o maior patamar da história para o contrato Março, e com isso puxando a oleaginosa para as máximas de 16,62 dólares por bushel.

O mercado continua dividindo suas atenções entre as questões geopolíticas entre Rússia e Ucrânia e, em especial as condições das safras sul-americanas. Por outro lado, vemos a desaceleração da demanda da China na safra atual e os países asiáticos anunciando leilões de estoques de soja para tentar equilibrar preços altos, as margens ruins e a baixa disponibilidade de produto. Além de comprar de forma mais moderada, os chineses também estão comprando soja dos EUA, por estar mais competitiva do que o mercado brasileiro.

Os traders se preparam para Agricultural Outlook Forum que será divulgado pelo USDA nos dias 24 e 25 e que trazem os primeiros números da safra 22/23 americana.

O USDA divulgou agora pouco as vendas extras, foram 132 mil toneladas de soja para China do ano comercial 22/23.

Segundo o IBGE, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação oficial, subiu 0,99 por cento em fevereiro, sobre alta de 0,58 por cento no mês anterior.

Após semanas de manifestações que paralisaram a capital canadense, caminhoneiros nos Estados Unidos planejavam começar a dirigir cerca de 4 mil quilômetros até Washington, na quarta-feira, para protestar contra as restrições relacionadas ao Corona vírus.

O principal funcionário de segurança da Ucrânia, Oleksi Danilov, disse na hoje (23), que o país atribuirá estado de emergência em todo o seu território que durará 30 dias podendo ser prorrogado.