Commodities agrícolas fecham em baixa nesta tarde, com Soja sendo o grande destaque negativo e Trigo estável.
O mercado foi fortemente influenciado pelo possível aumento das taxas de juros nos EUA, que deverá ser divulgado na quarta-feira (15). A reunião do FED que começa amanhã e terminada na quarta.
O clima norte-americano não apresenta grandes acumulados previstos para as principais regiões produtoras dentro dos próximos 10 dias. Chuvas leves estão previstas apenas na faixa sudeste, partes do Corn-Belt e no norte da Dakota do Norte.
O Relatório do Crop Progress de hoje deverá servir como indicativo de quantos acres de Prevent Plant (PP) serão registrados neste ano, pois o calendário para a semeadura de primavera se aproxima do limite.O Crop Progress trouxe o progresso da semeadura próximo ao que era esperado pelo mercado.
O Dólar frente ao Real deu um salto considerável hoje, operando tranquilamente acima da marca dos R$ 5,00. O Dólar frente ao Real fechou cotado a R$5,1151, com alta de 2,54%.
Os futuros do petróleo bruto trabalharam em baixa ao longo da manhã, devido as preocupações com a pandemia na China. Um novo surto de COVID foi identificado ontem em Chaoyang (Pequim). O governo já isolou condomínios com residentes que podem ter sido infectados e iniciou a testagem em massa, que devem terminar na quarta-feira (15). Após o meio-dia, os futuros passaram a trabalhar em leve alta.
O USDA divulgou hoje (13), os dados das inspeções de exportações semanais. Os dados dos embarques de Soja, Milho e Trigo vieram dentro das estimativas de mercado. Os números seguem: • 605,13 mil tons de Soja, estimativas de 275 a 675 mil tons; • 1,2 mi tons de Milho, estimado de 1,0 a 1,75 mi tons; • 388,85 mil tons de Trigo, estimado de 275 a 500 mil tons;
De acordo com dados divulgados pelo Imea, a colheita do milho safrinha avançou 6,6%.
A consultoria russa IKAR estimou a colheita de Trigo do país em 87 mi tons, levemente acima da previsão anterior, de 85 mi tons.
A Ucrânia criou duas rotas para exportar grãos através da Polônia e da Romênia, como forma de frear a crise global de alimentos.
O presidente Joe Biden, afirmou recentemente não ter uma decisão final sobre sua visita a Arábia Saudita. Recentemente Washington apoiou a decisão da viagem, afirmando ser importante reorientar e não romper os laços com o país. Questionado sobre o objetivo firmar um acordo israelo-saudita, Biden simplesmente respondeu: “Veremos”.