Commodities agrícolas em CBOT em alta nesta manhã (07), com exceção do farelo que está com leve baixa. Se os grandes importadores não puderem contar com o trigo Europeu a demanda vai migrar para os países da América do Norte, mas a verdade é que não há muita coisa disponível até agosto, por isso os sucessivos limites de alta no maio e no contrato julho.
O mercado continua observando a guerra e a semana começa com recordes! O Petróleo bateu a máxima de 14 anos, chegou a ser negociados no início do pregão a quase os US$125 por barril, tudo isso é reflexo das proibições das exportações energéticas russas que foram impostas pelo ocidente.
O USDA está programado para divulgar seu Relatório de Oferta e Demanda de março na quarta-feira (09), o mercado espera uma redução nas estimativas de produção da América do Sul. Obviamente, o clima será a grande chave para a segunda safra no Brasil, então continuamos monitorando de perto o tempo.
Líderes chineses anunciaram no sábado meta de crescimento do PIB para 2022 que foi a mais baixa em 30 anos e ainda maior do que a maioria dos analistas previu.
A China, maior importador mundial de soja, importou 13,94 toneladas da oleaginosa no período de janeiro a fevereiro, um aumento de 4,1% em relação às 13,41 milhões de toneladas do ano anterior, mostraram dados da Administração Geral de Alfândegas.
A Ucrânia tem historicamente exportado seus grãos, óleos vegetais e outros produtos alimentícios por navio, mas após o fechamento dos portos do Mar Negro por causa da invasão militar da Rússia, a operadora ferroviária estatal da Ucrânia está pronta para organizar as exportações agrícolas por via férrea com urgência.
Segundo a pesquisa Focus, divulgada pelo Banco Central hoje (07), o mercado voltou a elevar suas perspectivas para a inflação este ano. As projeções dos economistas consultados pelo BC são de uma alta do IPCA de 5,65% este ano, frente aos 5,60% na semana anterior. O PIB também tem perspectiva de crescimento de 0,12 pontos, saindo de 0,30% semana passada para 0,42% para este ano. O câmbio mostra queda de 10 centavos desde o último relatório, antes a perspectiva era de US$ 5,50 e agora US$ 5,40. A SELIC permanece nos mesmos patamares da semana anterior, em 12,25% para o ano de 2022.