Commodities agrícolas fecham o pregão de hoje em alta, com trigo liderando o movimento em forte alta, devido a rumores de que a China realizou uma compra de trigo dos EUA hoje, seguido por milho em alta e soja estável. Vale ressaltar que apesar do contrato soja março ter ajustado em leve alta, os demais futuros da oleaginosa encerraram o pegão entre a estabilidade e leve baixa.

A redução das expectativas de colheita na safra brasileira, juntamente com um início de especulação de redução de produtividade de soja e milho argentinos, decorrentes da previsão contínua de seca até meados de fevereiro, seguem como principais fatores que impulsionam a alta das duas commodities.

O modelo GFS, gerado nesta tarde, indica para a próxima semana acumulados leves para PR, SC, nordeste do RS, leste de SP, oeste de MG, sul de GO e região central do MT, moderados para norte do MT, TO, BA, nordeste de MG, e centro do MA e do PI, e fortes a extremamente fortes para norte e sul do TO, sul do MA, PI e BA, e norte de GO. A partir do dia 2, acumulados leves foram indicados para sul do MT e norte do MS, moderados para centro do MT e sul de GO, e fortes se espalham por todo o estado do TO, oeste e sul da BA, e norte e leste de MG. Para o dia 3, acumulados moderados se espalham pelo oeste de MG, e acumulados extremamente fortes se intensificam no TO e sul do MA e do PI.

Para a Argentina, predomina clima seco para a maior parte da região produtora para os próximos 10 dias, com acumulados leves e pontuais indicados apenas para o oeste de Córdoba, norte de San Luiz e nordeste de La Pampa a partir do dia 3.

Para o Paraguai, está previsto clima seco para toda a região produtora para os próximos 10 dias.

O modelo Europeu prevê, para os próximos 10 dias, maiores áreas de acumulados fortes a extremamente fortes para leste e norte de MG, oeste da BA, TO, e norte de GO e de MT, porém aponta acumulados mais fracos para norte do TO e sul do MA e do PI, em comparação ao modelo GFS.

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