Commodities agrícolas fecham mistas, com Soja ajustando bem abaixo dos 15,00 dólares, número que atuava como um norte para o mercado da oleaginosa, enquanto Trigo ajustou em leve alta, com uma lenta recuperação perto do fechamento do mercado.
O movimento de baixa no mercado macroeconômico impactou diretamente o mercado agrícola em CBOT. A divulgação do IPC americano foi o principal fator que pesou sobre o mercado macro e de ações hoje, com os números vindo abaixo dos últimos dados, entretanto, ainda levemente acima das expectativas do mercado. Estes dados causaram dúvidas entre os players sobre a possibilidade de mudanças na política do Fed.
Atualmente, os analistas, consultados pela Reuters, precificam 81% de chance de uma alta de acontecer um aumento de 0,75% nas taxas básicas de juros na reunião do dia 21/09 do FOMC/Fed. 19% ainda veem a possibilidade de uma alta de 1,0% das taxas.
A OPEP manteve suas previsões de crescimento robusto da demanda mundial petrolífera em 2022 e 2023, citando sinais de que as principais economias estão se saindo melhor do que o esperado, apesar do aumento da inflação em alguns. Conforme divulgado em seu relatório mensal, a organização estimou que a demanda por petróleo aumentará 3,1 mi bpd em 2022, e, 2,7 mi bpd em 2023. A demanda global por petróleo será de 102,73 mi bpd em 2023, contra 102,72 mi bpd previstos no mês passado, disse o grupo em seu relatório mensal de mercado.
A Conab divulgou ontem seu relatório de acompanhamento das lavouras do Brasil, com dados referentes ao período de 04 a 10/09. A colheita do Milho Safrinha está tecnicamente encerrada, com o órgão indicando 98,5% da área plantada já colhida. A colheita do Trigo já foi realizada em 11,8% das áreas, um avanço de 3,8% da última semana. Os estados mais avançados na colheita são: GO (100%), MG (90,3%) e MS (78%).