Commodities agrícolas em baixa em CBOT nesta manhã. A soja tem sido o líder de preços em queda em meio à preocupação com o crescimento da economia chinesa, enquanto os prêmios de safras antigas começam a diminuir com a proximidade da nova safra.
Segue no radar dos players às preocupações com a demanda, ainda mais com a China novamente contabilizando novos casos de COVID-19.
As cotações continuam sentindo a pressão das melhores condições de clima esperadas para os próximos dias no Corn Belt, das quais, se confirmarem, seriam boas para a conclusão da safra de soja. As perdas no milho já estão mais consolidadas, mas ainda não está tão ruim quanto o mercado segue disseminando.
A equipe do Crop Tour Labhoro, em parceria com o canal Notícias Agrícolas, passaram ontem pelo oeste de Ohio, sul de Indiana e centro-sul de Illinois. Ginaldo, diretor-geral da Labhoro disse: “Até o momento acreditamos que a safra de Milho não é tão pequena quanto o estimado pela maioria do mercado, enquanto a Soja está atualmente se encaminhando para uma grande safra. Entretanto, devemos ressaltar que hoje a nossa comitiva irá entrar em áreas que supostamente estavam comprometidas no centro e oeste do Corn-Belt.”Hoje a equipe do Crop Tour saiu de San Luis, seguindo em direção ao norte passando pelo nordeste do Missouri, pelo sudeste de Iowa e parando no centro do estado, em Boone.
O USDA divulgou a pouco venda de 264 mil toneladas de Soja da safra 2022/23 para destino desconhecido.
O FAS/USDA indicou que os dados semanais de vendas de exportação dos EUA não seriam divulgados até novo aviso. O USDA mudou para um novo site para coleta e disseminação de dados e houve problemas. O mercado perderá os dados principalmente quando a colheita da safra de verão dos EUA começar.
O sentimento sobre a operação na China entre as empresas dos EUA despencou para uma nova baixa, impulsionado em grande parte pelo uso contínuo de bloqueios repentinos do Covid-19 por Pequim, segundo uma pesquisa anual de um grupo empresarial americano.
A pesquisa de empresas membros do Conselho Empresarial EUA/China mostrou que as multinacionais americanas estão perdendo cada vez mais a confiança nas perspectivas de curto prazo de seus empreendimentos na China, de acordo com resultados publicados na segunda-feira. Este ano, 21% dos entrevistados disseram estar pessimistas sobre suas perspectivas de negócios de cinco anos na segunda maior economia do mundo, em comparação com 9% no ano passado.