Mercados agrícolas em alta nesta manhã, com exceção do farelo de soja que trabalha em queda pela realização de lucros frente a alta de ontem e, principalmente, a falta de demanda que foi fortalecida nesta manhã na divulgação das vendas semanais.
Os grandes players permanecem focados no clima nos EUA que preocupa algumas regiões produtoras, em especial o Oeste e centro do Corn Belt.A atenção se redobra sobre os dados macroeconômicos logo após a divulgação dos dados do PIB nos EUA para o segundo trimestre.
O USDA divulgou hoje os volumes referentes as vendas semanais do período de 15 a 21/07. Soja safra nova veio acima das estimativas e a safra nova de milho veio levemente abaixo das estimativas. Seguem os números:
Soja: safra 21/22 com 58,6 mil tons, estimativas de -200 a 300 mil tons; safra 22/23 com 748,8 mil tons, estimativas de 100 a 500 mil tons;
Milho: safra 21/22 com 150,3 mil tons, estimativas de 0 a 300 mil tons; safra 22/23 com 193,7 mil tons, estimativas de 200 a 625 mil tons;
Trigo: safra 22/23 com 412 mi tons, estimativas de 250 a 625 mil tons.
O dólar caiu em relação ao real nesta quinta-feira, com os mercados aumentando as apostas numa desaceleração no ritmo de aumentos de juros pelo banco central norte-americano e a queda de -0,9% do PIB no 2T22, configurando uma recessão técnica do EUA.
O Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre de 2022 dos Estados Unidos ficou em -0,9%, segundo a primeira divulgação de dados feita nesta quinta-feira, 28.
O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) registrou alta de 0,21% em julho, depois de ter subido 0,59% no mês anterior, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quinta-feira.
A gigante química BASF diz que reduzirá a produção de amônia, ingrediente de fertilizantes, o Wall Street Journal (WSJ) relata, pois busca conter seu uso de gás natural depois que a Rússia restringiu os fluxos para a Europa.
Wuhan, a cidade central da China que foi o epicentro do surto inicial de Covid-19, trancou um distrito de cerca de 1 milhão de pessoas devido a quatro casos assintomáticos, como sustentam os líderes do país sua tolerância zero em relação ao vírus, uma política que lançou uma sombra sobre as economias nacional e global.