Commodities agrícolas mistas nesta manhã (27). Impulsionadas, principalmente, pela mistura de fundamentos no mercado.
O mercado de ações dos EUA está um pouco mais alto, mas o compromisso do FED com um caminho de taxas de juros continua trazendo pressão para os investidores. A situação na Ucrânia não está melhorando a ponto de facilitar aos agricultores a colheita do trigo, plantio de novas safras e o transporte das culturas. Mas, o que realmente está dando suporte aos preços em CBOT é o clima norte americano, que mostrou melhoras nas chuvas neste fim de semana.
O dólar inicia a semana com leves perdas frente ao real, em linha com a fragilidade da divisa norte-americana no exterior, embora participantes do mercado alertassem para a possibilidade de volatilidade nesta segunda-feira devido à persistência de temores político-fiscais domésticos.
Os preços do petróleo subiram nesta segunda-feira em uma sessão volátil, com os investidores esperando por qualquer movimento contra as exportações russas de petróleo e gás que possam sair de uma reunião de líderes do G7 na Alemanha.
As cotações do óleo de soja recuaram nos últimos dias, pressionando os valores do grão. As baixas limitaram a realização de negócios, apesar da alta do dólar.
Influenciados pelo avanço da colheita da segunda safra, que tem sido beneficiada pelo clima seco na maior parte das regiões produtoras, e pela consequente pressão de compradores, os preços do milho voltaram a cair, segundo dados do Cepea.
A colheita de milho segunda safra 21/22 atingiu até esta sexta-feira (25), 19,89% da área semeada no Brasil, avanço semanal de 5,17%, conforme levantamento da consultoria Pátria AgroNegócios.
O IMEA divulgou na sexta (24) os números referentes a colheita da Safrinha de Milho no MT. Os produtores já colheram 35,70% da área, um avanço de 10,13% ao longo da semana encerrada dia 24. Este ritmo está acima da média de 5 anos de 24,61% para o período.