Commodities agrícolas mistas em CBOT nesta manhã (27), com os futuros de milho e trigo em leve alta. O mercado busca por atualizações sobre as condições climáticas nas regiões produtoras do mundo e que neste momento estão ajudando a nortear os preços dos grãos juntamente com a demanda interna americana e a falta de vendas do produtor. Assim, para a próxima semana a atenção e foco dos analistas ficam no avanço do plantio nos EUA.
Os brokers parecem estar na defensiva e buscando retomar o fôlego depois das altas fortes da sessão de ontem, registrando um ligeiro movimento de realização de lucros na manhã de hoje.
Os bloqueios por conta da pandemia de COVID na China e as tensões que continuam há mais de três meses no leste europeu foram minunciosamente analisados pelos corretores durante toda a semana, mas hoje estes fundamentos ficam no retrovisor dos traders.
As condições quentes e secas continuam a corroer as condições de safra na França. O ministério da agricultura do país classifica 69% da safra de trigo mole como boa/excelente, uma queda de quatro pontos percentuais em relação à semana anterior e 20 pontos nas últimas três semanas.
O dólar tem pouca alteração contra o real nas negociações iniciais desta sexta-feira (27), parece caminhar para registrar sua terceira queda semanal consecutiva.
Os preços do petróleo estão mais baixos antes do fim de semana do Memorial Day, apoiados pela perspectiva de um mercado apertado devido ao aumento do consumo de gasolina nos Estados Unidos no verão, e também pela possibilidade de uma proibição da UE no petróleo russo.
Segundo a Reuters, o Irã e a Rússia finalizaram um acordo para o fornecimento de 5 mi de tons de trigo e outros grãos para Teerã.
As exportações russas de trigo podem saltar para 50 MMT em 2022/23, um aumento acentuado em relação a cerca de 37 MMT este ano, de acordo com o ministro da agricultura do país.
A ABRAMILHO enviou carta ao Ministério da Agricultura alertando que o início efetivo das exportações de milho brasileiro para a China demanda “negociações” para alcançar a “equivalência regulatória” de sementes com “eventos biotecnológicos” cultivadas no Brasil em relação a produtos autorizados para importação por Pequim.
A Indonésia, o maior produtor de óleo de palma do mundo, destinará cerca de 1 milhão de toneladas de óleo de palma para exportação e permitiu que os embarques recomeçassem a partir de 23 de maio.